Longas são as noites que passo sem dormir está a tornar-se um ritual, as olheiras matinais denunciam uma noite mal dormida, e só a custa de cremes e bases engano os mais desatentos. O Sol fere-me os olhos, o corpo está moído, a astenia invade-me, os pensamentos não tomam forma, sinto-me perdida, desorientada um pouco frágil até.
Peço um café, talvez assim acorde, e folheio uma revista mesmo sem a ler, estou ali mas não estou, também não sei onde me encontro, em que penso, naquele momento acho que nem sei para onde vou. Enquanto folheio a revista vou observando os transeuntes e criando histórias imaginárias sobre as suas vidas, até que a tua vida me corre o pensamento. Vi-te ao longe, em passo acelerado a dobrar a esquina, não percebi se ias sozinho, apenas sei que eras tu.
Um turbilhão de recordações e sentimentos invadiu-me, tu que estavas tão adormecido no meu coração aparecestes assim do nada, não me és indiferente, tu sabes, mas também depois de tudo o que passamos nunca o poderíamos ser.
Fomos felizes á nossa maneira, talvez mais à tua que à minha, porque eu queria mais e o teu mais era muito pouco para mim, eu queria o céu e tu trazias-me uma nuvem, eu queria o mar e apenas recebia uma gota salgada, eu queria o sol e tu só me podias dar o calor dele, eu queria tanta coisa, tu também, mas……
Mas foi bom enquanto durou, foi bom viver, estar, viajar, passear, sonhar, imaginar, foi bom percorrer o mundo para te ter, passar horas a escrever para te sentir, acordar para te ouvir, adormecer para te sonhar.
O que não foi bom, nem vale a pena recordar, mais vale omitir, esquecer, enterrar, ignorar e pensar que todas as coisas têm a sua razão de ser. E eu quero crer que o facto de percorrermos caminhos opostos também tem a sua, talvez assim sejamos os dois muito mais felizes, e, sabes uma coisa….tenho a certeza que o somos, não o fomos, mas agora somos.
Mas como diz a canção:
“Não vou pensar
Que nós sabemos demais
Nem vou jurar
Que os loucos não são normais
Nem vou pensar
Que nós seremos jamais
Nem vou jurar
Porque nós nunca somos iguais”
D.M.
Peço um café, talvez assim acorde, e folheio uma revista mesmo sem a ler, estou ali mas não estou, também não sei onde me encontro, em que penso, naquele momento acho que nem sei para onde vou. Enquanto folheio a revista vou observando os transeuntes e criando histórias imaginárias sobre as suas vidas, até que a tua vida me corre o pensamento. Vi-te ao longe, em passo acelerado a dobrar a esquina, não percebi se ias sozinho, apenas sei que eras tu.
Um turbilhão de recordações e sentimentos invadiu-me, tu que estavas tão adormecido no meu coração aparecestes assim do nada, não me és indiferente, tu sabes, mas também depois de tudo o que passamos nunca o poderíamos ser.
Fomos felizes á nossa maneira, talvez mais à tua que à minha, porque eu queria mais e o teu mais era muito pouco para mim, eu queria o céu e tu trazias-me uma nuvem, eu queria o mar e apenas recebia uma gota salgada, eu queria o sol e tu só me podias dar o calor dele, eu queria tanta coisa, tu também, mas……
Mas foi bom enquanto durou, foi bom viver, estar, viajar, passear, sonhar, imaginar, foi bom percorrer o mundo para te ter, passar horas a escrever para te sentir, acordar para te ouvir, adormecer para te sonhar.
O que não foi bom, nem vale a pena recordar, mais vale omitir, esquecer, enterrar, ignorar e pensar que todas as coisas têm a sua razão de ser. E eu quero crer que o facto de percorrermos caminhos opostos também tem a sua, talvez assim sejamos os dois muito mais felizes, e, sabes uma coisa….tenho a certeza que o somos, não o fomos, mas agora somos.
Mas como diz a canção:
“Não vou pensar
Que nós sabemos demais
Nem vou jurar
Que os loucos não são normais
Nem vou pensar
Que nós seremos jamais
Nem vou jurar
Porque nós nunca somos iguais”
D.M.
2 comentários:
E tantas vezes o melhor é adormecer para sonhar...
já é quase um vicio ler-te, beijinho!
Outras vezes sonhamos acordados e talvez um dia o sonho se torne realidade.
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