Confusões

Isto de me armar em preservadora da vida alheia e não querer nomear pessoas, nomes, ocasiões especifica, ou mesmo situações de forma a quem me lê só mesmo o visado se identificar e os restantes frequentadores desta página continuamente se questionarem sobre a identidade do mesmo, torna-se por vezes complicado e difícil de articular.
Pois hoje apetecia-me denunciar factos, nomes, situações, apetecia tornar-me mesquinha como tantas vezes as pessoas se tornam.
Viver em sociedade implica muitas vezes fazer cedências das nossas ideias, vontades, atitudes, pragmatismos, adaptar-nos e cumprirmos determinadas regras, para a vivência ser por todos aceite e deste modo nos integramos e interagirmos.
Contudo não posso ficar alheia às faltas de carácter, jogos duplos, artimanhas, falsidades, malabarismos e falta profissional e pessoal de algumas pessoas que nos rodeiam.
Sermos lesados sem motivo, só porque o outro disse que ouviu o outro dizer, que lhe chegou aos ouvidos que o outro disse ou fez só com o intuito de se vangloriar, ficar bem ou pela simples vontade de prejudicar o outro, não me parece de modo algum atitude de adultos conscientes e responsáveis.
Estamos numa era que o emprenhar pelos ouvidos tem mais valor do que a verdade em si, as situações facilmente são alteradas, manobradas e de uma simples palavra ou mesmo uma gargalhada serem entendidas, ou querem que o sejam, como uma atitude provocatória ou mesmo difamatória.
Chega de frases feitas, de acções programadas, de vontades demasiado pessoais, chega de vislumbrarmos apenas o nosso umbigo e de não vermos a meios para atingirmos os nossos fins. Não peço atitudes de bondade extrema, de benefício dos outros em detrimento de nós mesmos, de acções de Madre Teresa de Calcutá, de masoquismos exacerbados, apenas queria que as pessoas agissem como adultas que são e não como crianças pegadas no jardim-escola lutando por um brinquedo ou pela atenção da educadora.
Será que é pedir muito?????